Assistência Social promoveu garantia de direitos a um público diversificado
Idosos, jovens, mulheres, crianças e pessoas com deficiência e em situação de rua. Um público diversificado foi beneficiado pelas ações da Secretaria de Assistência Social (Semas) durante todo este ano de 2022. O ano também foi marcado pelo Mapeamento Socioeconômico dos Povos e Comunidades Tradicionais, uma iniciativa inédita no Estado.
Uma das conquistas mais recentes foi a criação do primeiro Centro de Convivência para a Pessoa Idosa (CCPI), em Jardim América, com capacidade para atender 200 pessoas. O local oferece oficinas de música, dança, artesanato, esporte e terapia ocupacional, além de atendimento psicossocial.
Proporcionar cidadania também foi o objetivo da Semas ao realizar 16 mutirões do Cadastro Único (CadÚnico) e outros 13 eventos. Atualmente, são 72.058 famílias cadastradas no município, sendo que 15.411 foram cadastrados neste ano.
Jovens
Para os jovens, a Semas ofereceu vários cursos de capacitação na área de Computação na Estação 4.0, no bairro Alice Coutinho, que é uma ação do eixo tecnológico do Programa Horizontes, do Governo Federal, voltados para pessoas com mais de 15 anos.
Combate à violência contra a mulher
O combate à violência contra a mulher também ganhou reforço com o lançamento do Projeto Homem de Verdade. A iniciativa é uma parceria com a 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e é voltada para homens com reincidência em violência doméstica. Eles foram convidados pela Justiça para participar do encontro de grupos reflexivos.
“O Projeto Homem de Verdade tem uma grande importância porque trata o próprio agressor para que ele não continue repetindo o comportamento e reincidindo na violência doméstica”, acrescentou Danyelle Lirio, secretária de Assistência Social.
Pessoas com deficiência
No mês de setembro, aconteceu a inauguração de um espaço humanizado com toda a estrutura necessária para um atendimento digno a pessoas com algum tipo deficiência: a primeira Residência Inclusiva, instalada no bairro Porto Belo.
O espaço atende a pessoas com idades entre 18 e 59 anos, em situação de dependência, que não disponham de condições de se sustentar sozinhas e que não tenham retaguarda familiar. “Realmente estamos fazendo história, criando políticas que nunca existiram em Cariacica”, acrescentou Danyelle Lirio.
População de rua
Em agosto, um almoço especial marcou o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. Uma mesa farta foi oferecida a 40 assistidos pelo Abrigo de População Adulta em Situação de Rua, em Campo Grande. Foi uma ocasião para tirar as pessoas em situação de rua da invisibilidade.
Povos tradicionais
Em março, foi a vez de jogar luz sobre os que antes eram considerados invisíveis. É a proposta do Mapeamento Socioeconômico dos Povos e Comunidades Tradicionais do Município de Cariacica, estudo inédito que foi realizado pela Semas.
O diagnóstico mostrou onde estão, como vivem e de que forma trabalham os integrantes de povos tradicionais. Em Cariacica, foram mapeadas 27 famílias ciganas, 1.200 famílias de pescadores e ribeirinhos e 96 unidades de povos de comunidades de matriz africana. Além dessas famílias, também há indígenas, pomeranos e quilombolas que não se autodeclaram.
A partir do estudo, o objetivo é socializar essas comunidades, que em sua maioria desconhecem os equipamentos municipais que estão disponíveis para eles, como agendamento de consultas médicas ou atendimento da Assistência Social, escolas e até o acesso aos incentivos culturais.
Fonte:PMC
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