Carnaval: Chega Mais levou para o Sambão o ritmo da vida
Primeira escola do Grupo B a entrar na avenida na noite deste domingo (4), a agremiação Chega Mais cantou e sambou no Sambão levando alegria e referenciando a música popular brasileira, em busca do seu primeiro título. Com o samba “Na batida mais quente: O ritmo da vida!”, a escola trouxe para o Carnaval de Vitória o pulsar, o nascimento, o coração e seu bater, fazendo referência ao ritmo da vida.
O primeiro setor entrou na avenida mostrando a trajetória que o “ritmo” tem, desde seu nascimento, até tornar-se música e dança. A comissão de frente evidenciou a importância de valorizar também o ritmo da alma. Com cores fortes e muito brilho, as alas da agremiação sambavam e cantavam em alto e bom tom o enredo da escola.
Com 600 componentes, um tripé, além de 18 alas, um pede-passagem e um carro alegórico, a Chega Mais mostrou a arte que envolve a escola e a homenagem à bateria.
A presidente da escola, Maria José, também conhecida como Zezé, comentou sobre a escolha do enredo para a disputa deste ano: “Queremos mostrar a arte que corre no tempo para homenagear nossa bateria. Partiremos do nascimento humano, mostrando que o ritmo vive dentro de nós e é essencial para nossa sobrevivência. Exaltaremos o ritmo da nossa escola, a batida que nos envolve, que faz dançar e cantar, a nossa chegada mais quente. Vamos mostrar um desfile alegre. Um samba que contagia e a força de nossa comunidade”, afirmou.
As famosas baianas entraram no Sambão levando o significado do tempo, fases da lua e movimentação do sol. A destaque, Larissa Paris, representou a luz dos astros, exaltando o brilho que guia o ser humano no dia a dia.
A segunda ala trouxe as movimentações da natureza, como o mar, o vento, os pássaros e o som natural das coisas. A famosa Velha Guarda entrou como o cortejo real, representando a chegada da realeza.
O enredo reflexivo convidou o público a aproveitar e valorizar o ritmo da vida, assim como a harmonia da escola trouxe a importância de respeitar os processos desde o nascimento do som até o ritmo chegar no samba da avenida.
No fim do desfile, Zezé disse a emoção de trazer a agremiação para a avenida. “Foi muita dificuldade, né?! Porque a escola de domingo não tem recurso. Então a gente veio com garra e com raça mesmo. Agora só depois de quarta-feira que eu vou saber se deu certo”, concluiu.
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