Artistas Capixabas se destacam em Exposicão no Rio de Janeiro
Teve início no dia 10 de outubro a edição de 2024 da Exposição Percursos, que irá até o dia 30 e está acontecendo na Galeria do Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF ( Universidade Federal Fluminense), Galeria Gaia,em Niterói,RJ.
A ação faz parte do projeto de extensão registrado na Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, com o número 4607, desenvolvido através de parceria firmada entre a – UFES e as universidades cariocas, que tem por curadores os professores Ítalo Bruno Alves(UFRJ), Julio Ferreira Sekigushi(UFRJ), Alexandre Vogler de Morais e Maria Moreira( UERJ).
A exposição reúne diversos artistas, entre eles os capixabas João Cóser e André Magnago que se destacam no cenário artístico de Vitória,como talentos proeminentes e em plena ascensão.Cada um explora suas subjetividades e linguagens contemporâneas de maneiras distintas, propondo reflexões sobre a corporeidade.
João Cóser apresenta a obra “Trama e Grão”, já consagrada em terras capixabas,na qual seu corpo é colocado em uma atmosfera de cuidados e cura. Suas gestualidades evocam feminilidade, desafiando e expandindo as noções de gênero e expressão corporal. Em contraste, André Magnago propõe uma abordagem onde corpos são apresentados em outras dimensões, distorcidos e retorcidos, sugerindo novas formas de presença e percepção.
Ambos os artistas trazem à tona questões que permeiam o corpo, a identidade e as múltiplas camadas da experiência humana, contribuindo para uma discussão ampliada sobre a contemporaneidade e as possibilidades de representação do corpo.
Sobre esses artistas, importante ressaltar a importância dessa troca de experiências na perspectiva de uma interação com o circuito nacional e disseminação da arte capixaba pelo Brasil.
Os artistas
João Cóser
Artista visual e arte-educador, atualmente doutorando em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestre em Teorias e Processos Artístico-Culturais (2023) e graduado em Artes Plásticas pela UFES (2018).
Seu trabalho transita entre performances orientadas para vídeo e fotografia e instalações que instauram narrativas sobre a transfiguração e percepção do corpo como ativo e presente, inserido em uma realidade latente e subjetiva.
Suas obras frequentemente envolvem a participação do público como parte integrante, movendo-se na construção de uma poética que explora a corporeidade, a pele e suas próteses. Integra o coletivo “FURTACOR” que no ano de 2024 abriu a exposição “De uma alegria para sempre não destinável” em exibição no Casa Cultural Centro Cultura.
Em seu percurso, destacam-se participações em curadorias como “O QUE SE CONSTRÓI NESSE SABER VIVER JUNTOS” [PPGA/UFES & Seminário Ibero-Americano POÉTICAS, ES 2022-2023], além de ser idealizador e curador da mostra “Territórios Internos” [Prêmio Funcultura, 2018] e da “II Mostra Nacional de Audiovisual” [IX COLARTES & UFES, 2023]. Participações em exposições incluem “À.FLOR.DA.PELE” [Anpap Sudeste, 2024 – RJ], “DAS COISAS QUE NÃO VEMOS TODOS OS DIAS” [CineClube Tia Nilda, 2022 – RJ], “O QUE SE CONSTRÓI NESSE SABER VIVER JUNTOS” [Seminário Ibero-Americano (internacional), 2022 – ES], “Videografias do Meio” [SECULT, 2020 – ES], “Múltiplo Comum – obras do acervo fotográfico” [Galeria de Arte Espaço Universitário/GAEU, 2018 – ES] e “Territórios Internos” [Prêmio Funcultura, 2018].
André Magnago
É artista visual, pesquisador e professor. Atualmente cursa o mestrado em Artes na Universidade Federal do Espirito Santo. Tem experiência na área de Artes, com ênfase na diferentes técnicas de Gravura, atuando principalmente no desenvolvimento de processo de criação individual.
Dito processo de criação, em sua fase mais recente, Magnago experimenta com os limites entre as linguagens da xilogravura, do desenho e do objeto. Realizou cinco exposições individuais, ganhou sete prêmios e participou em mais de sessenta exposições coletivas.
Entre as exposições acontecidas fora do Brasil destacam-se: a Fête De L’Estampe (Bordeaux, FRA, 2019); IMPACT 10 Conferencia Internacional Multidisciplinar de Grabado (Santander, ESP, 2018); Gráfica Actual: Brasil-Japão-México (Tijuana e Mexicali, MEX, 2017/2016); 5ª Bienal Internacional de Grabado ICPNA (San Isidoro, PER, 2016); Del Grabado Y Outros Placeres: Brasil-México (Toluca, MEX, 2014); P.A. Encontro Internacional de Gravadores e Impressores (Porto, POR, 2014). Entre as mostras coletivas ocorridas em território nacional,destaca-seAto falho, Museu de Arte Contemporânea (Niterói, RJ, 2022-3); Ato falho, Casa Porto das Artes Plásticas (Vitória, ES, 2022); Ato falho, Olugar Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, RJ, 2022); Ex-Libris: Marcas de uma Identidade. Sesc Tocantins (Palmas, TO, 2018); Mostra Latino-americana de Gravura, UEL (Londrina, PR, 2018); Exposição Comemorativa de 30 anos do Museu Casa da Xilogravura (Campos de Jordão, SP, 2017); Cadáver Esdrúxulo, Casa Porto das Artes Plásticas (Vitória, ES, 2017); Gravuramaquia/Grabadomaquia, Setor Leste Universitário (Goiânia, GO, 2017); Todos Andrés. cAsA – Obras Sobre Papel (Belo Horizonte, MG, 2015); SP Estampa, Galeria Gravura Brasileira (São Paulo, SP, 2014, 2013, 2012);
Exposição Percursos, que irá até o dia 30 e está acontecendo na Galeria do Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF ( Universidade Federal Fluminense), Galeria Gaia,em Niterói,RJ.
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