Carnaval 2024: Unidos de Barreiros homenageou Guarapari na avenida

Carnaval 2024: Unidos de Barreiros homenageou Guarapari na avenida
Unidos de Barreiros

A Unidos de Barreiros entrou na avenida às 4h44 e foi a sexta escola a se apresentar. Com o enredo “Guarapari, O Paraíso É Aqui”, a escola fez uma homenagem À cidade de Guarapari, município rico em turismo, cultura, lendas, histórias de lutas e gastronomia.

A passarela do samba foi tomada pela cultura que rege a história da “Cidade Saúde”, como festas, reis abstratos, reis da natureza, batalhas, conquistas, cenário natural, forças, fé e riquezas.

Sob o comando do coreógrafo Jerdam Show, a comissão de frente apresentou a cidade trazendo uma dança fundamentada na essência do surgimento da palavra de origem indígena que a nomeia, onde “Guara” se refere ao pássaro de plumagem vermelha, comum na região, e “Parim”, à arma utilizada pelos indígenas, uma espécie de lança que era utilizada com habilidade na pesca, caça e guerra.

Marcos Salles
Unidos de Barreiros
Marcos Salles
Unidos de Barreiros

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira representou a realeza africana, fazendo referência ao quilombo Alto do Iguape, em Guarapari. “Entramos na avenida e apresentamos tudo que o nosso samba pede: simpatia, carisma e emoção”, disse Nani Ferreira, 1ª porta-bandeira da escola.

A escola apresentou na avenida as riquezas que vêm do mar. A pesca é uma das principais práticas que movimentam a economia da cidade. A ala “noite” mostrou que o trabalho de quem vive do mar começa antes mesmo do dia clarear. É ainda na escuridão da noite que partem pescadores, catadores e marinheiros para desempenhar os ofícios que garantem sua sobrevivência e de suas famílias.

A ala “José de Anchieta” representou o missionário religioso padre José de Anchieta, um dos responsáveis pela colonização da cidade. Hoje, seus passos são seguidos por peregrinos que revivem sua caminhada em busca de alcançar sua interseção almejada.

As baianas simbolizavam o sol. Em Guarapari, o sol tem uma importância crucial no desenvolvimento da cidade, seja por causa da vida marinha e das atividades marítimas comerciais ou por causa do turismo.

“Desfilamos em busca do grande título. Este ano, a escola apresentou na avenida o que o Espírito Santo tem de melhor”, disse Lucia, integrante da ala das baianas.

Ao todo, foram 900 componentes, 16 alas, dois carros alegóricos e um tripé, que representaram com maestria as riquezas de Guarapari.

Fechando o desfile com chave de ouro, a última ala, “Amor por Guarapari”, expressou a gratidão da escola para com a cidade de Guarapari.