Escolas promovem programação especial para o Dia da Consciência Negra
O combate ao racismo e o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena são temáticas que permeiam o currículo das escolas da rede municipal de Vila Velha ao longo de todo o ano. Em especial no mês de novembro, quando se comemora o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (20), as unidades de ensino realizam uma série de atividades educativas e culturais, com o objetivo de fortalecer o respeito à diversidade étnico-racial e o enfrentamento ao preconceito.
A Umefti Macionília Maurício Bueno, em Ilha das Flores, por exemplo, preparou uma programação especial, sob organização da professora Marizete Varejão. As atividades começam nesta segunda-feira (18), a partir das 14 horas, com o Clubinho de Dança, que terá performances de danças afro-brasileiras, seguido de apresentações de percussão com o projeto Batuque Astral, composto por alunos da própria escola. Em seguida, haverá uma oficina de demonstração de instrumentos africanos, com o percussionista Anderson Paiva, e um sarau de poesias.
Às 15 horas, a programação segue a palestra “Potencialidades Pretas no Brasil”, com o filósofo, mestre em Ciências Sociais e membro da direção nacional do Quilombo Raça e Classe, Edson Bomfim. O encerramento ficará por conta de uma apresentação musical do Bloco Coisas de Negres. Já na terça-feira (19), a escola realiza um desfile das Belezas Negras, celebrando a beleza da identidade negra e estimulando a valorização da autoestima dos alunos.
Também em comemoração ao Dia da Consciência Negra, na sexta-feira (22), a Umefti Prof. Elson José de Souza, em Jaburuna, promoverá a feira afrocultural “Braficanidades: a África reinventada à brasileira”. No evento, todas as 10 turmas da unidade escolar de Tempo Integral apresentarão suas pesquisas desenvolvidas sobre temas que exploram as heranças e as contribuições africanas para a formação da cultura brasileira.
Divididos em estações temáticas, serão abordarão temáticas diversificadas, como culinária, arte, linguagem, religião, jogos e brincadeiras, literatura, ciência, entre outras. Cada estação será identificada por um “adinkra”, sistema de escrita pictográfica que reúne símbolos africanos carregados de significados culturais, proporcionando um ambiente de aprendizado e reflexão sobre a diversidade e a força das influências ancestrais africanas em nossa sociedade.
Fonte : Prefeitura de Vila Velha
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