Exposição “Mínimo múltiplo comum” fica em cartaz na Casa Porto até o dia 18
Em cartaz na Casa Porto das Artes Plásticas desde o último dia 19 de janeiro, a mostra “Mínimo múltiplo comum” ganhou mais dias de exibição. Agora, a exposição que seria encerrada amanhã (3), permanece no espaço cultural até o próximo dia 18.
Em “Mínimo múltiplo comum”, os artistas plásticos Andreia Falqueto, Sandro Novaes e José Carlos Vilar apresentam diferentes linguagens artísticas como desenho, pintura e escultura “conversando” harmoniosamente.
“Temos trazido a público as formas expandidas dessas linguagens, já que estes artistas não se contentam em permanecer seguindo as formas tradicionais de produção, e extrapolam os paradigmas preestabelecidos abordando novas técnicas e ideias que geram visualidades e conceituação mais apropriados dentro do contexto contemporâneo de criação artística”, explica o curador, João Wesley de Souza.
Entre os trabalhos estão desenhos em vinil adesivo sobre chassis de madeira, óleo sobre tela, esculturas em aço carbono, ferro fundido, aço policromado e madeira além de pinturas acrílicas.
Funcionamento
Os turistas e munícipes têm acesso à “Mínimo múltiplo comum” de segunda a sexta das 10 às 18h30 e aos sábados das 10 às 14 horas.
Sobre os artistas
Andreia Falqueto
Capixaba, natural de Vitória, Andreia Falqueto explora o cotidiano em que se encontra por meio da pintura, fotografia, vídeo e desenho. Observando o entorno com olhar questionador ela traduz a experiência local em sua obra muitas vezes em forma de protesto ou ironia. Atualmente realiza pesquisas em pintura por meio da apropriação de fotos em mecanismos de pesquisa na web e manipulação digital de imagens, voltadas especificamente para os problemas sociais de sua cidade local, e também uma série de trabalhos que dialogam com a colagem digital, unindo pessoas e lugares que não conviveu, sempre preocupada com a paleta de cores, para que a pintura se torne uma ferramenta de comunicação para sua reflexão pessoal e visão de mundo.
José Carlos Vitar
Natural de Vila Velha, José Carlos Vilar concebe seus trabalhos sempre a partir de desenhos. O desenho gera a maquete e a partir dessa, a escultura.
Mas, e as idéias geradoras desses desenhos, de onde surgem? Vilar se inspira nas formas plásticas do seu cotidiano, do mundo a sua volta, seja uma parte de um móvel de madeira ou formas de objetos da composição urbana da cidade.
Suas próprias obras também são fontes geradoras de novas idéias “Eu estou sempre fazendo uma releitura das minhas próprias peças, pois eu acho que uma boa idéia nunca deve ser dispensada, e sim desenvolvida. Uma boa idéia não se esgota em uma única peça, pode se desdobrar em várias outras”, declara o artista.
Sandro Novaes
Sandro Novaes é natural de Vila Velha, formado em artes pela UFES e trabalha com o desenho no campo expandido, utilizando-se de materiais diversos para realizar instalações e esculturas que remetem ao meio citado. Novaes utiliza suportes que vão desde o papel, a parede, e ao espaço. Artista visual, trabalha com desenho, escultura e instalação. Em sua produção visual investiga as questões relacionadas com a compreensão do tempo, espacialidade, imaterialidade e as relações fenomenológicas nas linguagens do desenho e das instalações.
Fonte: Prefeitura de Vitória
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