Fera no cubo mágico, ele resolve enigma em 46 segundos

Fera no cubo mágico, ele resolve enigma em 46 segundos

Exatos 46 segundos. Esse é o tempo que o aluno João Gabriel Monteiro de Araújo, de 12 anos, resolve um cubo mágico. Ele é estudante da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral Cívico-Militar (EMEFTI Ecim) Dr. Afonso Schwab, em Jardim América.

João demonstra habilidades com o cubo mágico desde os 8 anos. “Eu vi o cubo mágico em um shopping e resolvi comprar. Aí me interessei e resolvi aprender. Fui gostando e treinando em casa. Hoje eu tenho seis cubos. No início deste ano, na aula de robótica da escola tinha o cubo mágico. Eu disse que sabia resolver. Fiz em 46 segundos”, afirmou João.

O maior recorde de João foi em casa, com 36 segundos. Ele possui vários cubos: 2 por 2, 3 por 3, 4 por 4, 5 por 5, um blocks (cubo com retângulos e quadrados) e um pyramix (em formato de pirâmide).

Os seis cubos são resolvidos por ele em seis minutos e meio. A habilidade de João faz parte de um projeto previsto nas escolas de tempo integral de Cariacica, que se chama “Recreio de Possibilidades”. A professora regente Ana Caroline Pereira explica como funciona o projeto.

“O objetivo do Recreio de Possibilidades é criar novos aspectos de brincar, que também faz parte da sociabilização desses alunos. É uma maneira nova de o aluno criar habilidades que vão refletir também em sala de aula. Vão criar também um aprendizado mais apurado de algumas habilidades, como um senso cognitivo, por exemplo”, afirmou a professora.

O Recreio de Possibilidades tem peteca, atividades com cordas, pulseiras com molas, além das atividades com cubo mágico. Foi feito até um desafio para ver quem resolve o brinquedo em menos tempo.

A professora complementa o que a habilidade de João pode contribuir nas aulas de robótica que ele participa. “João se destaca em vários ambientes escolares, um deles é na aula de robótica, quando ele pode desenvolver ainda mais o senso cognitivo. A oratória dele é melhor porque desenvolve também a fala e interação com outros alunos”, destacou Ana Caroline Pereira.