Em novembro, Muribeca protagonizou a autointitulada “Operação Peixada” – invadindo a agência do Sine da Serra para averiguar uma denúncia de suposto direcionamento irregular de postos de trabalho segundo critérios políticos. A reação da gestão de Vidigal foi fortíssima. Na época, Marcelo saiu publicamente em defesa de Muribeca e das suas prerrogativas parlamentares. A Prefeitura da Serra protocolou na Assembleia uma representação contra o oponente, por quebra de decoro parlamentar. Em fevereiro, Marcelo mandou arquivá-la de ofício.
A questão aí é que, na Serra, enquanto Marcelo vai para um lado, o partido dele irá para o outro. O Podemos é controlado no município pelo deputado estadual Alexandre Xambinho, aliado de primeiro momento de Vidigal e do pré-candidato do prefeito, Weverson Meireles (PDT).
Em Vitória, Marcelo é cada vez mais Pazolini
Já em Vitória, o apoio eleitoral de Marcelo Santos ao prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) é menos velado a cada dia. A cada oportunidade, ele o descortina um pouco mais. A posição de Marcelo foi um pouco mais explicitada durante a cerimônia de posse do novo procurador-geral de Justiça, Francisco Berdeal. Nos bastidores, ele e Pazolini tiraram essa foto fazendo o gesto clássico de se darem as mãos, da série “uma imagem vale mais que mil palavras”.
Precisa-se dizer mais o quê?
Também em Vitória, é Marcelo para um lado, Podemos para o outro. O partido deve ficar com algum candidato da base do governo Casagrande, do qual é aliado… Marcelo, aliás, também é aliado do Palácio Anchieta.